segunda-feira, 28 de março de 2011

PROGRAMAÇÃO DE SEMINÁRIOS DOS BOLSISTAS E ESTAGIÁRIOS DO LABASEM

Os alunos Bolsistas e Estagiários do Laboratório de Análise de Semente e Mudas (LABASEM) do CCTA/UFCG – Campus de Pombal, PB apresentarão seminários a respeito de temas relacionados às atividades desenvolvidas no laboratório. Os seminários acontecerão quinzenalmente por meio de exposições orais dos temas selecionados.
Segue abaixo a programação:

14 / 04 / 2011 - Importância e cuidados de um Laboratório de Analise de Sementes
                Bolsita Pibic-Jr (Myrella Dantas de Almeida)

14 / 04 / 2011 - Osmocondicionamento de sementes
                Bolsita Pibic (Eugênio Silva Araújo Júnior)

28 /04 / 2011- Produção de mudas de qualidade
                Bolsita ITI (Evandro Manuel da Silva)

28 / 04 / 2011 - O teste de tetrazólio
                Técnica do Labasem (Roberta Chaiene Almeida Barbosa)

05 / 05 / 2011 - Salinidade na germinação de sementes
                Estagiária (Maria das Graças Rodrigues do Nascimento)

05 / 05 / 2011 - Fatores que afetam a qualidade das sementes durante sua produção
                Estagiário (Jerffeson Araújo Cavalcante)

12 / 05 / 2011 - Métodos de quebra de dormência em sementes
                Estagiário (Francisco de Assis Freitas)


12 / 05 / 2011 - Armazenamento de sementes
                Estagiária (Elieuda Bezerra Pereira)

Obs. Os seminários deverão ser programados para apresentação em no máximo 40 minutos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

51º CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA


Em 2011, o Estado de Minas Gerais sediará o 51º Congresso Brasileiro de Olericultura, que será realizado na UFV - Universidade Federal de Viçosa, localizada na cidade de Viçosa, no período de 25 a 29 de julho, quando será comemorado o cinqüentenário de fundação da ABH.
O 51º CBO alinhado com essas perspectivas apresenta o tema "Hortaliças: da origem aos desafios da saúde e sustentabilidade" e tem como proposta dar oportunidade aos diversos setores da cadeia produtiva agrícola para que debatam os avanços tecnológicos e as estratégias para o aumento do consumo de hortaliças convencionais, orgânicas, plantas medicinais, aromáticas e condimentares, além das não-convencionais.
Maiores informações poderão ser obtidas no site http://www.abhorticultura.com.br/eventosx/Default.aspx?idevento=5

sábado, 19 de março de 2011

PLANTAS EXÓTICAS - UMA AMEAÇA À BIODIVERSIDADE BRASILEIRA

Texto extraído do site www.escolapaisagismobrasilia.com.br

O Brasil é conhecido mundialmente por sua biodiversidade e riquezas naturais. Nossas florestas e matas são admiradas  por suas belezas e por abrigar milhares de espécies vegetais e animais. No entanto, toda esta diversidade natural pode estar ameaçada por um fator aparentemente inofensivo: as plantas exóticas. Plantas exóticas são aquelas que são originárias de outra região e que rapidamente se dispersam, de forma que ameaçam as espécies próprias de ecossistemas nativos, causando alterações nos processos ecológicos. A invasão por plantas exóticas afeta o funcionamento natural do ecossistema e tira espaço das plantas nativas.

Atualmente as plantas invasoras são consideradas a segunda maior ameaça mundial à biodiversidade, ficando atrás somente da destruição de habitats pela ação humana. A maior parte dos problemas ambientais é absorvida e seus impactos são amenizados com o tempo, mas isso não ocorre com os processos de invasão. Ao contrário, eles se agravam à medida que as plantas exóticas ocupam o espaço das nativas. Além da perda da diversidade, os ecossistemas naturais ficam desequilibrados, o que pode gerar inclusive, prejuízos econômicos.

Por meio do processo denominado contaminação biológica, elas se naturalizam e passam a alterar o funcionamento dos ecossistemas nativos. Historicamente, o maior responsável por seu aparecimento é a colonização européia nos demais continentes. À medida que o homem foi colonizando novos ambientes, levou consigo plantas e animais domesticados, utilizados como fonte alimentar e de estimação, proporcionado, para diversas espécies, condições de dispersão muito além de suas reais capacidades. Atualmente, graças aos meios de transporte aéreo, o fenômeno da dispersão de espécies ganhou velocidade e intensidade.

Com a crescente globalização e o consequente aumento do comércio internacional, espécies exóticas são translocadas, intencional ou não intencionalmente, para áreas onde não encontram predadores naturais, tornando-se mais eficientes que as espécies nativas no uso dos recursos. Dessa forma, multiplicam-se rapidamente, ocasionando o empobrecimento dos ambientes, a simplificação dos ecossistemas e a própria extinção de espécies nativas.

Espécies exóticas invasoras invadem e afetam a biota nativa de, praticamente, todos os tipos de ecossistemas da Terra. Ocorrem em todos os grandes grupos taxonômicos, incluindo os vírus, fungos, algas, briófitas, pteridófitas, plantas superiores, invertebrados, peixes, anfíbios, répteis, pássaros e mamíferos. Algumas características que permitem que as espécies exóticas se tornem potenciais invasoras são: alta taxa de crescimento relativo, grande produção de sementes pequenas e de fácil dispersão, alta longevidade das sementes no solo, alta taxa de germinação dessas sementes, maturação precoce das plantas já estabelecidas, floração e frutificação mais prolongadas, alto potencial reprodutivo por brotação, pioneirismo, alelopatia e ausência de inimigos naturais.

Em virtude da agressividade, pressão e capacidade de excluir as espécies nativas, seja diretamente, seja pela competição por recursos, estas espécies podem, inclusive, transformar a estrutura e a composição dos ecossistemas, homogeneizando os ambientes e destruindo as características peculiares que a biodiversidade local proporciona.

De acordo com informação do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB, as espécies exóticas invasoras já contribuíram, desde o ano 1600, com 39% de todos os animais extintos, cujas causas são conhecidas. Adianta ainda o Secretariado da CDB que mais de 120 mil espécies exóticas de plantas, animais e microrganismos já invadiram os Estados Unidos da América, Reino Unido, Austrália, Índia, África do Sul e Brasil.

O estudo elaborado pela AuE Soluções e apresentado no 61ª edição do CNBot apontou que apenas 21% das plantas encontradas no Brasil são nativas, percentual baixo e que compromete a biodiversidade do país. Visto isso, sempre que tiver oportunidade opte por espécies nativas. Estas além de valorizar nosso patrimônio cultural, elas contribuem para a manutenção do equilíbrio natural do nosso ecossistema.

sexta-feira, 18 de março de 2011

II CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL & IV ENCONTRO NORDESTINO DE BIOGEOGRAFIA

Os Caminhos para a Conservação da Biodiversidade
João Pessoa terá o privilégio de sediar, simultaneamente, no período de 12 a 15 de outubro de 2011, dois importantes eventos acadêmico-científicos: O II CNEA - Congresso Nacional de Educação Ambiental e o IV ENBio - Encontro Nordestino de Biogeografia. Os eventos são realizados pela UFPB – Universidade Federal da Paraíba e pautados no tema “Caminhos para a Conservação da Sociobiodiversidade”, subdividido em 24 eixos temáticos, reunindo em temas específicos os trabalhos enviados pelos congressistas para apresentação e publicação.

A Assembléia Geral das Nações Unidades elegeu 2011 como o Ano Internacional das Florestas, enfocando a conservação e o manejo das florestas e a conscientização do papel decisivo que as matas desempenham no desenvolvimento global sustentável. Conservar florestas é um dos objetivos da Biogeografia, de modo a preservar não somente a vida das árvores, e sim manter viva toda a biodiversidade do Planeta, e com ela as sociedades humanas. A Educação Ambiental é um processo que engloba um esforço planificado, envolvendo os diversos setores da sociedade, especialmente a família, as políticas públicas e todos os níveis de ensino, cumprindo papel fundamental para a conservação da sociobiodiversidade e do ambiente em que vivemos.

No II CNEA e IV ENBio são esperados 1800 participantes e as atividades programadas incluem conferências, palestras, lançamentos de livros, oficinas e espaços de diálogos para discussão das proposições apresentadas pelos congressistas. Os 70 cientistas, pesquisadores e educadores palestrantes confirmados são referências nacionais e internacionais em Educação Ambiental, Biogeografia e diversas outras áreas que integram o binômio Sociedade & Natureza. 

Informações e Inscrições no site www.cnea.com.br

Aproveitamos a oportunidade para convocar todos os alunos do CVT que estão envolvidos com o "Levantamento da arborização urbana do município de Pombal" para agilizar sua atividades. Dependendo do nosso empenho, teremos tempo suficiente para encaminhar trabalhos para o evento supracitado.

segunda-feira, 14 de março de 2011

A ESTRUTURA DA SEMENTE E SUA PROTENÇÃO NATURAL

Por Fabrício Becker Peske (Revista Seed News Ano XV - Nº1 - Jan/Fev 2011)


Há cerca de 360 milhões de anos, surgiram as primeiras espécies que formavam estruturas ligeiramente similares às sementes, no entanto, foi somente há cerca de 250 milhões de anos que as sementes realmente tiveram sua chance para estabelecer o seu lugar no planeta.
Neste período houve a formação da já bem conhecida pangéia, a qual se caracterizava por ser um "enorme continente" com vasta área de terra. A formação deste continente impulsinou o resfriamento terrestre, trazendo ao fim áreas mais áridas e, assim, ambiente propício para a mudança na hegemonia da multiplicação de espécies.
Um ambiente mais seco e frio não era mais favorável à multiplicação das espécies vegetais por meio de esporos, os quais sem umidade e temperaturas confortavelmente mais elevadas, não possuíam estruturas necessárias para resistir ao longo do tempo e, nem mesmo, capacidade para viajar grandes distâncias e propagarem-se sem o auxílio do meio aquoso.
Assim, nasceu a oportunidade para uma das maiores adaptações ou invenções da natureza tomar o seu lugar e "popular" no planeta terra, as sementes. Essas, fornecem um meio muito mais seguro para a reprodução sexual, sendo independentes de água e com enormes vantagens em ambientes secos, tanto em termos de resistência como em propagação em grandes distâncias. Hoje, 97% das plantas existentes produzem sementes.
A semente é basicamente formada por três partes: o embrião, o tecido de reserva e o tegumento. O embrião é o tecido do qual, ao germinar em condições apropriadas, surgirão as estruturas essenciais da plântula, como a folha e a raiz primária.
Como toda forma de vida que venha a se afastar de seus genitores, a semente também necessita de recursos particulares para a sua sobrevivência e propagação.
Assim, o tecido de reserva, presente nos cotilédones da maioria das dicotiledôneas como feijão, soja ou algodão, e presente no endosperma de monocotiledôneas como arroz, milho ou trigo, pode ser imaginado como a uma última ajuda ou esforço materno para garantir a sobrevivência da progênie.
A media em que surgiram as condições específicas de temperatura e umidade ideais para cada espécie, haverá a quebra do estado de latência e, consequentemente, a germinação das sementes, mobilizando as reservas, as quais são utilizadas para o crescimento incial da plântula, desencadeado inicialmente pela protusão inicial da radícula através do tegumento da semente.
Com a principal função de fornecer proteção às demais partes da semente, o tegumento, o qual advém do integumento do óvulo, possui elementos mecânicos que conferem rigidez ao envoltório das sementes, com células esclerenquimáticas, as quais podem possuir paredes lignificadas, auxiliando significativamente na resistência à situações adversas como danos mecânicos e ataques de patógenos em geral.
Em algumas espécies como trevos, quiabo e soja perene, o tegumento das sementes é impermeável à água por um determinado período de tempo, sendo considerado uma das causas de dormência. Esta característica permite uma distribuição temporal da germinação, a qual é uma estratégia desejável para a preservação da espécie.
além disto, sementes "duras" são bastante úteis na dispersão das sementes. No caso de serem ingeridas por animais, muitas vezes aves, o tegumento "duro" protege contra danos mecânicos ou químicos a que possam se submeter durante a alimentação e o trato digestivo do animal, vindo a serem regurgitadas ou expelidas através das fezes em locais distantes da planta mãe.
Em situações em que não há a apropriada integridade da estrutura de proteção das sementes, alguns fatores podem comprometer o desempenho da semente.
Dependendo da integridade do tegumento da semente, o problema mais óbvio e propício de ocorrer é o dano por embebição, o qual, devido à menor capacidade de resistência à entrada de água e, em ambientes com pouco oxigênio e temperaturas baixas ou sub-ótimas, acarreta condições inadequadas para o perfeito desencadeamento do metabolismo do processo de germinação, culminando na deterioração da semente no solo, ou no aparecimento de plântulas anormais.

sábado, 12 de março de 2011

LISTA OFICIAL DA FLORA BRASILEIRA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

Através da Portaria Nº 37-N, de 3 de abril de 1.992, o IBAMA torna pública a Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção:

Espécies marcadas com asteriscos (*) estão provavelmente extintas. Estas espécies não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos.

Dentre elas, destacam-se a Baraúna (Schinopsis brasiliensis glabra Engl.) e a aroeira-do-sertão (Astronium urudeuva (Fr. All.) Engl.) como sendo espécies ocorrentes na caatinga do semiárido brasileiro.

Acanthococos emensis Toledo. PALMAE. (São Paulo, Minas Gerais). Categoria: Rara (R);
Aechmea apocalyptica Reitz. BROMELIACEAE. (Santa Catarina, Paraná, São Paulo). Categoria: Rara (R);

Aechmea blumenavii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);

Aechmea kleinii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);

Aechmea pimenti-velosii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);

Aniba roseodora Ducke. LAURACEAE. Nome popular: “pau-de-rosa” (Amazonas, Pará). Categoria: Em perigo (E);

Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese. ARAUCARIACEAE. Nome popular: “pinheiro-do-paraná”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais). Categoria: vulnerável (V);

Aspilia grasielae Santos. COMPOSITAE. (Mato Grosso do Sul). Categoria: Indeterminada (I);

Aspilia paraensis (Huber) Santos. COMPOSITAE. (Pará). Categoria: Rara (R);

Aspilia pohlii Backer. COMPOSITAE. Categoria: Indeterminada (I);

Aspilia procumbens Backer. COMPOSITAE. (Rio Grande do Norte). Categoria: Rara (R);

Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);

Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);

Bauhinia smilacina (Schott) Steudel. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cipó-escada-de-macaco”. (Rio de Janeiro, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);

Bertholletia excelsa HBK. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “castanheira”, “castanheira-do-brasil”. (Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre). Categoria: Vulnerável (V);

Billbergia alfonsi-joannis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “poço-de-jacó”, “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Espírito Santo, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);

Bowdickia nitida Spruce ex Benth. LEGUMINOSAE. Nome popular: “sucupira”, ”sucupira-da-mata”, “sucupira-verdadeira”. (Amazonas, Pará, Rondônia). Categoria: Vulmerável (V);

Brosimum glaucum Taubert. MORACEAE. (Minas Gerais). Categoria: Rara (R);

Brosimum glazioui Taubert. MORACEAE. Nome popular: “marmelinho”. (Rio de janeiro, Santa Catarina). Categoria: Rara (R);

Bumelia obtusifolia Roem et Schult. var. excelsa (DC) Mig. SAPOTACEAE. Nome popular: “quixabeira”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);

Caesalpina echinata Lam. LEGUMINOSAE. Nome popular: “pau-Brasil”, “pau-pernambuco”, “ibirapitanga”. (Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte) Catagoria: Em perigo (E);

Cariniana ianeirensis Kunth. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “jequitibá”. Rio de Janeiro. Categoria: Rara (R);

Cattleya schilleriana Reichback. ORCHIDACEAE. (Espírito Santo) Categoria: Em perigo (E);
Costus cuspidatus (Nees et Martins). Maas. ZINGIBERACEAE. (Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Custus fragilis Maas. ZINGIBERACEAE. (Pará). Categoria: Rara (R);

Costus fusiformis Maas. ZINGIBERACEAE. (Pará). Categoria: Rara (R);

Coupeia schottii Fritsch. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: “oiti-boi”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);

Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. LEGUMINOSAE. Nome popular: “jacarandá-da-bahia”. (Bahia, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);

Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial” (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);

Dicypellium caryophyllatum Nees. LAURACEAE. Nome popular: “cravo-do-maranhão”, “pau-cravo”, “casca-preciosa”. (Pará, Maranhão, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);

Ditassa arianeae Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);

Ditassa maricaensis Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Dorstenia arifolioa Lam. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, ”capa-homem”, ”carapiá”, “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);

Dorstenia cayapia Vell. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, “caiapiá-verdadeiro”. (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Em Perigo (E);

Dorstenia elata Hook. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Dorstenia ficus Vell. MORACEAE. Nome popular: “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Dorstenia fischeri Bureau. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Dorstenia ramosa (Desv.) Car. et al. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”, ”capa-homem”, “contra-erva”, “figueira-da-terra”. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Dorstenia tenuis Bompl. ex Bur. MORACEAE. Nome popular: “violeta-da-montanha”, “violeta-montes”. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Vulnerável (V);

Dyckia cabrerae Smith et Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);

Dyckia distachya Hassler. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná). Categoria: Em perigo (E);

Dyckia hatschbachii L.B. Smith. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);

Dyckia ibiramansis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);

Euxylophora paraensis Huber. RUTACEAE. Nome popular: “pau-amarelo”, “pau-cetim”. (Pará). Categoria:Vulnerável (V);

Fernseea itatiae (Wawra) Baker. BROMELIACEAE. (Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Gonolobus dorothyanus Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Heliconia angusta Vell. MUSACEAE. Nome popular: “bico-de-guará”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);

Heliconia citrina L. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Heliconia farinosa Raddi. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Heliconia fluminensis L. Em. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Heliconia lacletteana L. Em. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Heliconia sampaioana L. Em. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis. BALANOPHORACEAE. Nome popular: “sangue-de-dragão”. (Rondônia, Roraima, Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);

Hirtella insignis Briquet et Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);

Hirtella parviunguis Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);

Hirtella samtosii Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);

Ipomoea carajaensis D. Austin. CONVOLVULACEAE. (Pará). Categoria: Em perigo (E).

Ipomoea cavalcantei D. Austin. CONVOLVULACEAE. (Pará). Categoria: Em perigo (E).

Jacquinia brasiliensis Mez. THEOPHRASTACEAE. Nome popular: “barbasco”, “pimenteira”, “tingui”. (do Rio de Janeiro até o Piauí). Categoria: Vulnerável (V);

Laelia fidelensis Pabst. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-são-fidelis”. (Rio de Janeiro). Categoria: Indeterminada (I);

Laelia grandis Lindl. et Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-da-bahia”. (Bahia). Categoria: Em perigo (E).

Laelia jongheana Reinchbach. ORCHIDADEAE. (Minas Gerais). Categoria: Vulnerável (V);

Laelia lobata (Lindl.) Veitch. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-da-gávea”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Laelia perrinii (Lindl.) Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-perrin”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Laelia tenebrosa Rolfe. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-escura”. (Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);

Laelia virens Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-verde”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Laelia xanthina Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-amarela”. (Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);

Lavoisiera itambana DC. MELASTOMATACEAE. (Minas Gerais). Categoria: Rara (R);

Licania aracaensis Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Amazonas). Categoria: Rara (R);

Licania bellingtonii Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Rondônia). Categoria: Em perigo (E);

Licania indurata Pilger. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: ”milho-cozido”. (São Paulo). Categoria: Em perigo (E);

Lomatozona artemisaefolia Baker. COMPOSITAE. (Goiás). Categoria: Rara (R);

Lychnophora ericoides Mart. COMPOSITAE. Nome popular: “arnica”, “candeia” (Goiás, Minas Gerais, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);

Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);

Mollinedia gilgiana Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Mollinedia glabra Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Mollinedia longicuspidata Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Mollinedia stenophylla Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Ocoteca basicordatifolia Vattimo. LAURECEAE. (São Paulo). Categoria: Rara (R);

Ocoteca catharinensis Mez. LAURECEAE. Nome popular: ”canela-preta”. (São Paulo, Paraná, Santa, Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);

Ocoteca cymbarum H.B.K. LAURACEAE. Nome popular: “óleo-de-nhamuí”, “inhamuhy”, “louro-de-inhamuhy”, “sassafráz”. (Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);

Ocoteca langsdorffii Mez. LAURACEAE. Nome popular: “canelinha”. (Minas Gerais). Categoria: Vulnerável (V);

Ocotea porosa (Nees) Barroso. LAURACEAE. Nome popular: “imbuia”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);

Ocotea pretiosa Mez. LAURACEAE. Nome popular: “canela-sassafráz”. (da Bahia até o Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);

Parinari brasiliensis (Schott) Hook. CHRYSOBALANACEAE. (Rio de Janeiro, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);

Pavonia almifolia St. Hil. MALVACEAE. Nome popular: “guêta”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);

Phyllantus gladiatus Muell. Arg. EUPHORBIACEAE. Nome popular: “dracena-da-praia”. (Espírito Santo, Bahia). Categoria: Em Perigo (E);

Pilocarpus jaborandi Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi”, “jaborandi-de-pernambuco”, “arruda-do-mato”, “jaborandi-branco”. (Ceará, Pernambuco) Categoria: Em Perigo (E);

Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardl. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-legítimo”, “jaborandi-do-maranhão”. (Pará, Maranhão, Piauí). Categoria: Em perigo (E);

Pilocarpus trachylophys Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-do-ceará”, “arruda-do-mato”. (Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);

Pithecellobium recemosum Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “angelim-rajado”, “ingarana”. (Pará, Amazonas, Amapá). Categoria: Vulnerável (V);

Pouteria psammophila var. xestophylla (Miq. et Eichl.) Baehni. SAPOTACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Prepusa hookeriana Gardner. GENTIANACEAE. Nome popular: “cravina-do-campo’. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);

Simarouba floribunda St. Hil. SIMAROUBACEAE. (Minas Gerais). Categoria: (*)

Simarouba suaveolensis St. Hill. SIMAROUBACEAE. (Minas Gerais). Categoria: (*)

Swartzia glazioviana (Taubert) Glaziou. LEGUMINOSAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);

Torresea acreana Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cerejeira”, “cumaru-de-cheiro”, “imburana-de-cheiro”. (Acre, Rondônia, Mato Grosso). Categoria: Vulnerável (V);

Virola surinamensis Warb. MYRISTICACEAE. Nome popular: “ucuuba’, “ucuuba-cheirosa”, “ucuuba-branca”. (Pará, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);

Vouacapoua americana Aubl. LEGUMINOSAE. Nome popular: “acapu”. (Pará). Categoria: Em perigo (E);

Vriesea biguassuensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjolinha”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Indeterminada (I);

Vriesea brusquensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);

Vriesea mulleri Mez. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);

Vriesea pinottii Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Em perigo (E);

Vriesea triangularis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjolinha”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Indeterminada (I);

Worsleya raynei (J.D. Hooker) Traub. & Moldenke. AMARYLLIDACEAE. Nome popular: “rabo-de-galo”, “imperatriz-do-Brasil”, “amarilis-azul”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

sexta-feira, 11 de março de 2011

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Encontram-se abertas inscrições para o XVII Congresso Brasileiro de Sementes que acontecerá em Natal, RN, de 15 a 18 de agosto de 2011. O envio de trabalhos ocorrerá até o dia 20 de maio e as normas encontram-se no site http://www.abrates.org.br/cbsementes/index.php

Temos que correr contra o tempo para preparar nossos resumos! Mãos a obra pessoal.

quinta-feira, 3 de março de 2011

SACRIFÍCIOS TEM LIMITE

Tudo na vida tem limites, e no trabalho não é diferente! Nós professores já tiramos muito do bolso pra poder trabalhar, fazendo das tripas coração pra poder desenvolver nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão, mas me parece que a administração pública não anda muito preocupada com isto. Enviamos trabalhos para os eventos, os mesmos são aprovados e o mínimo que a administração poderia fazer é garantir ao profissional diárias e passagens para sua participação integral nos eventos tecnocientíficos em que têm trabalhos aprovados. Mas as coisas não são bem assim, CONTENÇÃO, REDUÇÃO... parece ser prioritário! Enfim, estou desistindo de participar de um evento, de nível internacional, que aconteceria em Salvador de 10 a 15 de abril de 2011, no qual tivemos 5 trabalhos aprovados. Já havia desistido mesmo antes de saber da redução nas diárias, pois mesmo com as diárias completas já seria difícil mediante a previsão de gastos. Lamento esta situação e peço desculpa aos alunos que tanto se dedicaram para enviar os trabalhos. De qualquer forma, nem tudo está perdido, os resumos serão publicados no Informativo Abrates. Um grande abraço a todos e nunca desistamos de nossas metas!