sábado, 30 de abril de 2011

COLEÇÕES DE SEMENTES

A elaboração e entrega da coleção de sementes, também denominada de espermoteca, sementeca ou biblioteca de sementes, tem sido solicitada periodicamente aos alunos da disciplina de Produção e Tecnologia de Sementes do Curso de Agronomia da UAGRA/CCTA/UFCG, sendo as mesmas referentes às espécies florestais, ornamentais, forrageiras, frutíferas, medicinais, condimentares, ervas daninhas e empregadas na recuperação e áreas degradadas, nativas e/ou exóticas de grande freqüência no bioma Caatinga.


A importância da coleção para o Laboratório de Sementes reside no fato de que as espécies recebidas, são típicas da nossa região, e portanto, possibiltam aos estudantes o acesso a um material que dentre outras características expressa a diversidade botânica de nossa região.

Existem vários procedimentos para determinar a autenticidade da espécie cujas sementes são recebidas no Laboratório de Análise de Sementes, e a coleção de sementes visa contribuir com isto. Os procedimentos são: identificação de planta onde foram coletados os frutos; identificação dos frutos e sementes em comparação com a coleção disponível; identificação de plântulas, modo pelo qual pode-se certificar-se de que não existem misturas de híbridos em um lote ou mesmo de outras espécies cujas sementes são semelhantes.

Muitos são os modelos de coleções de sementes que encontramos por aí: desde aquelas coleções de cunho mais científico, como as presentes nos bancos de germoplasmas de várias instituições públicas e/ou privadas, até coleções meramente ilustrativas, tendendo pra uma apresentação mais artesanal do material biológico que garante a perpetuação das espécies vegetais.

Segue abaixo alguns exemplos:

























CUMPRIR COM TAREFAS E DEIXAR DE ENROLAÇÃO


Engraçado como as reclamações surgem a medida em que uma tarefa não cumprida ainda, tem seu prazo esgotado pelo tempo desperdiçado. Desde o início do período letivo que a atividade prática da disciplina de Produção e Tecnologia de Sementes foi estabelecida, com tempo suficiente para elaboração do projeto e entrega para que o professor pudesse fazer suas correções e devidas sugestões. O prazo para entrega do projeto compreendia praticamente 21 dias, estendido por mais uma semana a pedidos, o que naturalmente, implicaria na redução do tempo para sua execução. Entendo que, o pedido de prorrogação do prazo para entrega, invariavelmente afetaria sua execução, mas isto não seria, como NÃO É, justificativa para chegar a esta altura dizendo que o prazo para aplicação da consulta às comunidades é curto ou insuficiente.

Mesmo assim, não consigo compreender como mais de um mês seria insuficiente para aplicação de um questionário, se em períodos letivos passados, nossos alunos tinham que montar experimentos e conduzí-los, mesmo com a restrição de equipamentos, material de consumo e espaço nos LABASEM e, mesmo assim, conseguiam cumprir suas tarefas. Fico a pensar - Será que o tempo destinado a aplicação de um questionário deve ser tão extenso? Não estaria outros motivos por trás dessa alegação de que o tempo é insuficiente? Ou será que a diferença está no fato de que a atividade prática agora é individual e com isto fica mais evidente a identificação daqueles alunos que sempre esperam pelos colegas para cumprir com as tarefas atribuídas quando devem ser realizadas em grupo?

Enfim, são muitos os questionamentos que pairam na mente do professor. Mas não vou me ater a este tipo de preocupação que definitivamente, não é minha! E nem quero ouvir. "ah professor! Não só tenho a sua disciplina!". Afinal, vocês são autores da matricula efetuada.

Mas, isto me leva a outro tipo de preocupação. O efetivo cumprimento da atividade seguindo os preceitos estabelecidos e a veracidade dos resultados a serem apresentados. Isto sim me preocupa! Afinal, nossa intenção é possivelmente publicar tais dados. O que só farei se de fato me sentir seguro de que a atividade foi feita de forma séria e compromissada. Farei o possível para constatar este fato, como exigir dos alunos (fotografias das visitas realizadas, entrega dos questionários aplicados com os respectivos endereços e identificação dos entrevistados, etc...). Meios não faltarão para constatar a veracidade dos trabalhos a serem apresentados.

Tenho sido por demais complacente. Aceitando ou cobrando muito pouco dos trabalhos e provas realizadas e entregues na disciplina. Passar a mão na cabeça, fechar os olhos, se fazer de desentendido, não será realizada com a atividade prática em questão!

Diante dos fatos, vou tentar orientar para que o êxito na atividade seja atingido, sendo assim tentem:

  1. Defina prioridades Entender como as atividades de seu dia podem ajudar a atingir seus grandes objetivos é uma estratégia poderosa para deixar de adiar tarefas.
  2. Mantenha o foco Classifique suas obrigações para saber o que fazer primeiro. Divida-as em:
    • Importantes: Devem ser o foco porque trazem benefícios para você.
    • Urgentes: Significam que você já perdeu o prazo e, por isso, deve atacá-las imediatamente.
    • Circunstanciais: São compromissos ou tarefas que não tem relação com seu projeto pessoal. Evite-as.
  3. Estabeleça prazos Sem eles, nada sai do papel
  4. Pense em etapas Divida as tarefas em passos rápidos de cumprir. Elas ficam menos assustadoras.
  5. Faça uma lista diária Planeje como usar o dia, de acordo com a importância das tarefas.
  6. Seja realista Planejar mais tarefas diárias do que é possível cumprir só trará dois resultados: trabalho por fazer e frustração.
  7. Antecipe urgências Elas aparecerão. Uma boa medida é deixar 30% de suas horas de trabalho disponíveis para resolver esses problemas.
  8. Não confie na memória Use o celular e o computador gerenciar suas atividades.
  9. Premie-se Estabeleça prêmios para etapas cumpridas. Vale um jantar em um lugar especial ou mais tempo para dormir.
  10. Repita: "é só começar" Os psicólogos dizem que assim que começamos uma tarefa percebemos que ela não é tão repulsiva quanto parecia. Obrigue-se a começar.
  11. Faça uma coisa por vez Não somos multitarefas. Estudos sugerem que quem faz várias atividades ao mesmo tempo tem um desempenho ruim em todas.
  12. Livre-se do vício do e-mail" Conferir sua caixa de entrada a cada duas horas é o suficiente. Se algo for muito urgente, as pessoas ligarão.
  13. Resista às redes sociais Não é preciso ficar online o tempo todo. Já há sites que atualizam várias redes de uma só vez.
  14. Bloqueie a internet Para escapar da tentação de navegar a esmo, use aplicativos como o Freedom, que bloqueia a internet por até 8 horas, ou o Selfcontrol, que barra apenas os sites que você escolher.
  15. Conte o tempo Ajuda a perceber que gastamos mais minutos do que pensamos com distrações e que cumprir tarefas simples é mais rápido do que imaginávamos.
  16. Mantenha a ordem Uma pessoa pode perder 40 minutos por dia procurando por materiais e informações.
  17. A regra dos 15 minutos" É o tempo para fazer coisas chatas, como arrumar a casa. Ajuda a manter a ordem.
  18. Crie hábitos Insista na rotina de organização por várias semanas até ela se tornar automática.
  19. Valorize o lazer Reserve horários para se divertir. Relaxar ajuda a aumentar a produtividade.
  20. Perdoe-se Quem se perdoa por uma enroladinha age rapidamente para cumprir a tarefa que postergou.
Por fim, enrolação não é o objetivo da atividade prática que lhes foram atribuídas!




sexta-feira, 29 de abril de 2011

ENVIO DE RESUMOS AO XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Está se encerrando o prazo para envio de resumos para o XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, que vai até o próximo dia 20 de maio!

No LABASEM é grande o esforço de todos os bolsistas e estagiários para concluírem a tempo os trabalhos científicos que vêm sendo desenvolvidos. Estamos na expectativa de conseguir enviar em torno de 15 resumos para o evento que acontecerá em Natal - RN.

É gratificante e ao mesmo tempo empolgante ver todos aqueles que fazem o Laboratório de Análise de Sementes e Mudas do CCTA se esforçando para alcançar nossas metas.

Estamos produzindo e esperamos o retorno por parte daqueles que fazem nossa administração!


CONTINUAÇÃO DOS SEMINÁRIOS DOS ESTAGIÁRIOS DO LABASEM


Segunda semana de apresentação de seminários dos bolsistas do LABASEM contará com os seguintes seminários:

05 / 05 / 2011- Produção de mudas de qualidade
                Bolsita ITI (Evandro Manuel da Silva)

05 / 05 / 2011 - O teste de tetrazólio
                Técnica do Labasem (Roberta Chaiene Almeida Barbosa)

05 / 05 / 2011 - Salinidade na germinação de sementes
                Estagiária (Maria das Graças Rodrigues do Nascimento)

Aproveito para parabenizar a dedicação daqueles que apresentaram o seminário na ultima semana, com destaque para a aluna do ensino médio (Bolsista Pibic-Jr) Myrella Dantas que se sobressaiu muito bem no assunto abordado, demonstrando domínio do conteúdo e material muito bem apresentado. PARABÉNS!  

LEGISLAÇÕES RELACIONADAS AO SETOR SEMENTEIRO


O setor sementeiro tem dado bons avanços no que diz respeito às legislações relacionadas ao setor, dentre elas podemos destacar:

1. Lei Nº 9.456 de 25/04/1997 - Institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências.

2. A Lei n° 10.711, sancionada em 05/08/2003 e regulamentada pelo Decreto n° 5.153 de 23 de julho de 2004, instituiu o Sistema Nacional de Sementes e Mudas no Brasil.

3. Recentemente, em 02 de junho de 2005, foi publicada a Instrução Normativa n° 9 que aprovou as Normas para Produção, Comercialização e Utilização de Sementes, válidas para todo o território nacional. Essa  legislação visa assegurar a identidade genética e a qualidade das sementes utilizadas pelos agricultores brasileiros.

PLÁGIO EM SALA DE AULA

Com o advento da Internet, a cópia de trabalhos tornou-se mais fácil. Mas desde que existem livros, revistas e outras publicações, existe o plágio. É cada vez mais comum o professor se deparar com uma cópia "sem vergonha" nos trabalhos entregue pelos alunos. Saber lidar com esse mal que assombra as salas de aula não é algo tão fácil.



Para abordar sobre o assunto exponho aqui um texto publicado pelos professores da Universidade Federal de São Carlos.

Como lidar com o plagio em sala de aula (Prof. Cristiano Souza)



Publicado em 08/03/2005 - 02:00
Há mais ou menos dez anos surgiu um fenômeno chamado Internet. E com ela a facilidade de se copiar material para a elaboração de trabalhos escolares, uma prática condenável mas, nem sempre, fácil de identificar. No entanto, é necessário lembrar que desde que existem publicações - sejam livros, jornais, revistas, etc. - houve a possibilidade de cópia. A rede mundial de computadores e a Informática ao alcance das pessoas apenas facilitou esse processo.
A Internet é uma grande biblioteca na qual qualquer pessoa pode colocar um texto. Assim, como na biblioteca, é necessário que as pessoas saibam como se virar lá dentro, como olhar as referências de um livro, de revistas, como utilizar o material disponível e como manipulá-lo, já que isso também é necessário no plano virtual.
"É preciso difundir uma cultura de que cópia não se permite. O plágio existe, isso é algo fraco não só culturalmente, mas também juridicamente no Brasil", aponta o professor do departamento de Relações Internacionais da UnB (Universidade de Brasília) Carlos Pio, que há quatro anos descobriu plágio com a ajuda da Internet em trabalhos de 11 alunos da pós-graduação e os reprovou.
Com a possibilidade de simplesmente mandar imprimir ou copiar eletronicamente um texto que está na tela do monitor - e que provavelmente apareceu após uma breve pesquisa em sites de busca como o Google -, o trabalho que o estudante deveria empenhar para realizar uma pesquisa escolar, leitura e escrita acaba sendo deixado de lado, já que a praticidade desse meio permite resultados muito rápidos sem grande esforço. O problema é que tal prática é errada e ilegal, já que a propriedade intelectual é sempre protegida, tanto pela lei como pelos princípios éticos e profissionais. 
Mas, como os professores devem trabalhar essa questão em sala de aula? Como devem orientar seus alunos? "Uma das alternativas é que o professor trabalhe com conceitos, como a ética e moral com seus alunos", aconselha a professora do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) Regina Maria Simões Puccinelli Tancrede.
Além disso, o professor não deve simplesmente pedir determinado trabalho, dizer o tema e não dar nenhuma orientação. É necessário ensinar como se faz uma pesquisa na Internet, quais são os sites com conteúdo confiável, pois, segundo um levantamento recente feito pela Escola do Futuro da USP e pela intranet educacional. Ensino.net, 10% dos sites brasileiros que se posicionam como conteúdo educativo, cultural ou artístico são de má qualidade. 
Ensinar como se colocam referências bibliográficas em um trabalho, explicar as diferenças entre citação e paráfrase, discutir a questão da propriedade intelectual, quais são os princípios éticos que estão envolvidos na questão do plágio, tudo isso é fundamental para despertar nos alunos a vontade de fazer um trabalho. "Além disso, os professores devem ter o costume de ler os trabalhos que recebem. Eu desconfio que há por parte do professor um pacto de mediocridade. Quer dizer, o professor finge que ensina e corrige e o aluno finge que aprende", opina Pio.
Regina considera que se o professor for bem informado, vai conseguir dar informações adequadas aos alunos. "Se o professor não estiver acostumado a ler o trabalho dos alunos, a discutir e a comparar o trabalho de um com outro, ele vai ser enganado, talvez", aponta a professora da UFSCar.
No flagra
Pio diz que desenvolveu algumas técnicas durante os anos de docência na correção dos trabalhos. "Quando o professor se dispuser a ler atentamente aquilo que recebe - o que é cada vez mais difícil tendo em vista o número de trabalhos que o professor tem de ler -, ele vai percebendo intuitivamente alguns elementos que facilitam muito a descoberta do plágio: se o trabalho está muito bom, não tem citação nenhuma; se for muito genérico em relação àquilo que foi pedido; se tiver diferença de qualidade na escrita, na redação, um trecho com português muito bom outro com o português muito ruim; e, por incrível que pareça, diferença nas fontes, o que é muito óbvio, mas acontece. Então, essas coisas chamam a atenção", explica.
A Internet também é uma excelente amiga na hora de se descobrir um plágio. Caso o professor desconfie de algum parágrafo do trabalho, é só escrever as principais palavras ou as mais rebuscadas em algum site de busca que ele trará frases que contenham os termos. Pio conta que foi exatamente isso que fez com os trabalhos dos seus 11 alunos de pós-graduação. 
"Penso que o professor tem uma grande responsabilidade na formação do aluno com relação à essa busca de referências e de pesquisas na Internet", opina Regina. Para o professor da UnB, o mercado de trabalho trata de corrigir esses estudantes que cometem plágio.
O plágio é uma combinação de fragilidades, mas há gradações nessa violação de direito autoral ou de ética. É importante diferenciar uma cópia cometida por um calouro em um trabalho de curso de um aluno de mestrado ou doutorado que apresenta uma dissertação final copiada, escrita por outra pessoa ou sem indicação de fonte. Sem dúvida, este último é muito mais grave.
Legalmente falando...
A questão do plágio é, das relações do direito autoral, a mais dissimulada é mais difícil de se constatar, porque não é uma cópia, é uma imitação disfarçada. "O plágio, na verdade, nada mais é do que você pegar o trabalho alheio, dar uma mascarada e com isso tirar proveito da propriedade intelectual de alguém", explica o líder do projeto do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio e advogado especialista em direito autoral e propriedade intelectual, Eduardo Senna.
No meio acadêmico, o plágio é muito comum com trabalhos e mesmo monografias. Porém, o advogado acredita que além da questão das monografias e do plágio por parte do aluno, isso está englobado de uma maneira geral na questão da discussão do direito autoral dentro das universidades. "Isso vem desde as cópias de livros nas bibliotecas, o que não deixa de ser uma violação do direito autoral que não é coibida, até esse ponto de trabalhos copiados, que também acabou sendo algo inserido na nossa cultura". 
Em geral, o professor quando detecta o plágio de um aluno dá zero. Não se pensa em partir para as medidas legais, apesar de elas existirem. "O plágio é uma violação ao direito autoral. Plágio, ao contrário de contrafação, não é crime, e não pode ser punido com ação penal, mas, sim, com ação cível", explica Senna.
O aluno que comete plágio estaria sujeito às seguintes sanções legais: uma indenização por dano patrimonial, uso indevido da obra; e uma indenização por dano moral pela mesma razão, isso por conta da subdivisão do direito autoral em patrimonial e moral.
"Nem a universidade nem o professor podem entrar com uma ação contra o aluno. O dono da obra é quem pode processar. Por isso que é muito difícil de coibir isso e a história fica só no meio acadêmico", ressalta o advogado.
A técnica mais correntemente usada para a detecção de plágio na literatura é a das linhas assimétricas, que nada mais é do que colocar os textos um ao lado do outro e ver se eles têm partes idênticas. "Se você tem um texto de dez parágrafos e seis deles são idênticos ou muito parecidos com outro - que mudaram com maquiagem -, pode-se afirmar, com razoável certeza, que houve plágio", verifica Senna.
O advogado lembra que não se protegem idéias, apenas a exteriorização delas. Portanto, nada impede que em um universo de milhões e milhões de pessoas, duas pessoas tenham a mesma idéia, e isso não implica em plágio.

terça-feira, 19 de abril de 2011

VI CURSO DE VIGOR PARA SEMENTES DE SOJA



TECNOLOGIA PARA QUALIDADE DE SEMENTE DE SOJA
VI CURSO DE VIGOR PARA SEMENTE DE SOJA


04 à 08 de julho de 2011
Londrina, PR



O CURSO
Dentre os diversos testes de vigor que podem ser utilizados atualmente em sementes, apenas o teste de tetrazólio é amplamente aplicado na avaliação da qualidade de sementes da soja. Entretanto, existem outros testes que podem também ser utilizados com sucesso. Entre esses, destacam-se os de envelhecimento acelerado, de condutividade elétrica, de frio, de velocidade de germinação, de comprimento de plântula, de peso de matéria seca, classificação de vigor de plântula, deterioração controlada, germinação a baixa temperatura, além de testes rápidos para determinação de dano mecânico como o hipoclorito de sódio e copo medidor.
A utilização desses testes de vigor pelos laboratórios de semente possibilita um refinamento no sistema de controle de qualidade. Isso resulta na produção de semente de qualidade mais elevada, propiciando a colocação no mercado de lotes de semente que apresentem qualidade superior, o que assegurará o estabelecimento da lavoura com plantas vigorosas e com estande ideal.
Objetivodotar os alunos de conhecimentos sobre as metodologias atualizadas dos principais testes de vigor, passíveis de aplicação e que podem ser implementados para a soja, nos laboratórios de análise de semente.
Carga horária: 31,30 horas, sendo 11,45 horas de parte prática.
Duração: cinco dias
Local: Embrapa Soja
As aulas teóricas abrangem a conceituação sobre “vigor em sementes” e os princípios dos principais testes de vigor.
Nas aulas práticas, são demonstradas detalhadamente as metodologias dos principais testes de vigor: envelhecimento acelerado, frio, condutividade elétrica, comprimento de plântula, classificação do vigor de plântula, tetrazólio, deterioração controlada e germinação a baixa temperatura.
Público alvo: profissionais das áreas de produção, análise, extensão, ensino e pesquisa em semente.
Instrutores:
  1. Ademir Assis Henning (Embrapa Soja)
  2. Francisco Carlos Krzyzanowski (Embrapa Soja)
  3. José de Barros França Neto (Embrapa Soja)
  4. Julio Marcos Filho (ESALQ/USP)
  5. Roberval Daiton Vieira (FCAV/UNESP-Jaboticabal)
  6. Silvio Moure Cícero (ESALQ/USP)
Apoio Técnico:
  1. Eliza Mitiko Hara Nakamura (Embrapa Soja)
  2. George Haber (Embrapa Soja)
  3. Vilma Cardoso Luis Stroka (Embrapa Soja)
Aguardamos sua presença! 

INFORMAÇÕES: 
www.cnpso.embrapa.br/vigor 
Fone: (43) 3025-5223 falar com Emily 
E-mail: vigor@fbeventos.com


quinta-feira, 14 de abril de 2011

REPROGRAMAÇÃO DOS SEMINÁRIOS DE BOLSISTAS E ESTAGIÁRIOS DO LABASEM


Os alunos Bolsistas e Estagiários do Laboratório de Análise de Semente e Mudas (LABASEM) do CCTA/UFCG – Campus de Pombal, PB apresentarão seminários a respeito de temas relacionados às atividades desenvolvidas no laboratório. Os seminários acontecerão quinzenalmente por meio de exposições orais dos temas selecionados.
Segue abaixo a reprogramação para os três primeiro seminários:

28 / 04 / 2011 - Importância e cuidados de um Laboratório de Analise de Sementes
                Bolsita Pibic-Jr (Myrella Dantas de Almeida)

28 / 04 / 2011 - Osmocondicionamento de sementes
                Bolsita Pibic (Eugênio Silva Araújo Júnior)

28 /04 / 2011- Produção de mudas de qualidade
                Bolsita ITI (Evandro Manuel da Silva)

Cada bolsista terá no máximo 30 minutos para apresentação de seu seminário. É sugerido que as apresentações (slides) sejam mostradas, com antecedência, ao professor Kilson Pinheiro Lopes visando  adquirir sugestões e/ou alguma modificação na respectiva apresentação, além de dirimir as possíveis dúvidas existentes.

As demais apresentações permanecem com as datas estabelecidas anteriormente!


ARTIGO PUBLICADO


Artigo publicado na Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v.6, n.1, p.13-21, janeiro/março de 2011, intitulado PRODUÇÃO DE ALFACE COM MUDAS DE DIFERENTES SUBSTRATOS E IDADES de Autoria de Caciana Cavalcante Costa e colaboradores. PARABÉNS A TODA A EQUIPE! E vamos cuidar de publicar cada vez mais!


quarta-feira, 13 de abril de 2011

QUESTIONAMENTO DE UM PRODUTOR SOBRE COLHEITA

Aos alunos de PTS:



Um produtor encaminha a seguinte pergunta para a equipe de consultores da Revista Seed News, volume de novembro-dezembro de 2008.

A colheita das sementes de soja, na minha região, coincide com o período mais forte das chuvas. Pergunto se um lote de sementes que estava pronto para ser colhido, com 13% de umidade, e recebeu uma forte chuva, pode ainda ser aproveitado para semente.



Deixe sua resposta em forma de COMENTÁRIO! Se for adequada aproveito como ponto na segunda avaliação!


ENCERRADOS OS COMENTÁRIOS PARA ESTA POSTAGEM!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

QUESTÃO PRÁTICA DE MATURAÇÃO DE SEMENTES



Aos alunos de PTS:

A maturidade fisiológica é alcançada quando as sementes exibem os valores máximos do poder germinativo, do vigor e do peso da matéria seca, apresentando, geralmente, aumento em tamanho e decréscimo no teor de água. O estudo da maturação objetiva justamente determinar, para cada espécie, como e quando ela é atingida, visando a máxima produção e qualidade das sementes.

Para facilitar essa determinação podem ser adotados parâmetros baseados nas modificações bioquímicas, morfológicas e fisiológicas dos frutos e das sementes de cada espécie que permitem inferir sobre o estádio de desenvolvimento do fruto e/ou semente, denominados índices de maturação.

Contudo, na prática, os aspectos externos do fruto são os melhores indicadores da época da colheita, destacando-se a coloração, odor, tamanho e textura.

Machaerium brasiliense, conhecida popularmente como pau-sangue, sapuva, entre outros, é uma espécie arbórea de ampla distribuição. Apesar de ser recomendada para arborização urbana e recuperação de áreas degradadas.

Guimarães e Barbosa (2007) realizaram um trabalho objetivando identificar a época adequada para a colheita de sementes de Machaerium brasiliense, principalmente com base na coloração dos frutos, como subsídio à sua utilização em programas de recuperação de áreas degradadas a partir da garantia da qualidade das sementes e mudas utilizadas.
Os resultados obtidos encontram-se nas figuras abaixo:


Figura 1. Frutos e sementes de Machaerium brasiliense nos quatro estádios de maturação definidos. Sendo 1 – fruto verde; 2 – fruto verde-amarronzado; 3 – verde com marrom-escuro e 4 – marrom.





Figura 2. Valores médios de índice de velocidade de germinação (IVG) obtido com sementes de Machaerium brasiliense, considerando três estágios de maturação. Obs. O IVG é um teste que avalia o vigor das sementes, através da velocidade em que estas sementes são capazes de emitirem as estruturas fundamentais e gerar um plântula normal.



Figura 3. Porcentagem de germinação das sementes de Machaerium brasiliense nos três estádios de maturação ao longo dos 60 dias de duração do experimento.

Pergunta-se:

a)    A coloração dos frutos de Machaerium brasiliense pode ser recomendada na prática como um índice visual passível de identificação da maturidade das sementes? Justifique.

b)    Qual o estádio mais apropriado para colheita dos frutos de Machaerium brasiliense? Baseado em que você alega ser este o melhor estádio de maturação das sementes?

c)    O índice tamanho de frutos pode ser um indicador de maturidade das sementes de Machaerium brasiliense? Justifique sua resposta:

d)    A matéria seca tem sido apontado como o melhor índice do estádio de maturação das sementes. O que leva a este índice ser destacado de grande importância na identificação da maturidade da semente?

Fonte: GUIMARÃES, D.M. e BARBOSA, J.M. Coloração dos Frutos como Índice de Maturação para Sementes de Machaerium brasiliense Vogel (Leguminosae – Fabaceae) Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p. 567-569, jul. 2007

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA ATIVIDADE PRÁTICA DA DISCIPLINA DE PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES


Caros alunos! A proposta da atividade prática realizada na disciplina de Produção e Tecnologia de Sementes é de favorecer oportunidade de vivência com uma situação real diante do que vocês aprendem na disciplina e também aproveitar o estudo realizado para uma possível publicação em algum periódico da área. 

Sendo assim, ficará definido que o relatório final deverá ser entregue em formato de artigo conforme as normas para publicação no periódico “Informativo Técnico do Semiárido” cujas normas encontram-se no site: http://gvaa.dominiotemporario.com/revista/index.php/INTESA/index  . 


Para facilitar a confecção do relatório sugiro baixar um arquivo da revista para visualizar o padrão do mesmo.


O relatório deverá ser entregue no dia da apresentação, devidamente impresso e não encadernado, e um arquivo digital deverá ser encaminhado ao professor, no e-mail kilson@ccta.ufcg.edu.br,  com antecedência de dois dias da data da apresentação. O relatório  escrito será avaliado conforme a consistência dos resultados, a qualidade da discussão e conclusões apropriadas, além da observação às normas do periódico sugerido. 


Para a apresentação do relatório será disponibilizado o data-show como recurso áudio-visual e o tempo destinado à mesma deverá ser de no mínimo 20 e no máximo 30 minutos. Neste momento serão avaliados os seguintes pontos:


a) Apresentação/Introdução adequada/Postura do Aluno (1,0)
b) Adequação da apresentação em relação aos objetivos propostos (1,0)
c) Domínio do assunto - clareza, coerência e precisão nas explanações e questionamentos (3,0)
d) Desenvolvimento do tema em seqüência lógica e continuidade natural (2,0)
e) Adequação do vocabulário utilizado (1.0)
f) Preparação adequada dos recursos técnicos para apresentação - uso de imagens, gráficos, tabelas, fotografias, fluxogramas, etc... (1,0)
g) Encerramento dentro do tempo previsto (entre 20 e 30 min) (1,0)


A defesa do relatório acontecerá após a apresentação e constará de questionamentos elaborados pelo professor e pela platéia. Os membros mais participativos da platéia, com questionamentos pertinentes a cerca do relatório apresentado, serão agraciados com 0,5 (meio ponto) em sua atividade prática.


Não deixem nada pra ontem!