Parabenizo a todos os alunos (bolsista e estagiários) pela excelente contribuição científica no XVII CBS. Segue abaixo os trabalhos apresentados no evento:
TRABALHO: 01
TÍTULO: EMBALAGENS NO ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE ALFACE.
AUTORES: Kilson Pinheiro Lopes; Vicente de Paula P. Queiroga; Kleber Hiarley Q. Figueiredo; José Formiga Sá Júnior; Francisco Rômulo F. Medeiros e Maria Aparecida de Sousa (1UAGRA/CCTA/UFCG, Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (kilson@ccta.ufcg.edu.br).
RESUMO: A semente é um dos insumos mais importantes na agricultura moderna e dentre as várias etapas pelas quais as sementes passam após colheita, o armazenamento constitui etapa obrigatória de um programa de produção assumindo importante papel, principalmente no Brasil devido às condições climáticas tropicais e subtropicais. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de diferentes tipos de embalagens na manutenção da qualidade fisiológica de sementes de alface. O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal. Foram testados três tipos de embalagens (recipiente plástico, embalagem comercial e saco plástico) e dois períodos de exposição das sementes à condições desfavoráveis para armazenamento (48 h e 96 h a 45º C e U.R. 92%) simulada em câmara de germinação, além da testemunha (sementes não armazenadas). As sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade; germinação (%); primeira contagem de germinação (%); comprimento de parte aérea e de radícula de plântulas (mm); massa fresca e massa seca de plântulas (mg/plântula). Sementes não submetidas ao armazenamento (testemunha) apresentaram umidade em torno de 6,51% b.u. e germinação superior a 85%. Quando acondicionadas nas diferentes embalagens e submetidas às condições inadequadas de armazenamento por diferentes períodos, observou-se acréscimo no conteúdo de água das sementes de alface, atingindo 18% b.u. após o maior tempo de armazenamento. Dentre as embalagens empregadas aquelas de papel multifoliado, utilizadas pelas empresas para o comércio de hortaliças, e a embalagem de papel craft, garantiram maior proteção ao ganho de umidade pelas sementes, valores abaixo de 13% b.u., e conseqüente manutenção da viabilidade das sementes. O recipiente de plástico não é eficiente na manutenção da qualidade fisiológica de sementes de alface. Teores de água superiores a 15% durante o armazenamento provocam drástica redução na viabilidade das sementes de alface.
Palavras-chave: Lactuca sativa, qualidade fisiológica, teor de umidade.
TRABALHO: 02
TÍTULO: TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA PARA SEMENTES DE CEBOLINHA.
AUTORES: Roberta Chaiene Aleida Barbosa1, Maria das Graças R. Nascimento; Kilson Pinheiro Lopes; Joyce E. de Medeiros. (UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (robertachaiene@ccta.ufcg.edu.br).
RESUMO: O teste de condutividade que estima o vigor de sementes é caracterizado pela rapidez, praticidade e facilidade de execução, sendo a avaliação feita por meio da quantidade de lixiviados liberados na solução de embebição das sementes, estando diretamente relacionados com à integridade das membranas celulares. O trabalho teve como objetivo estabelecer metodologia para o teste de condutividade elétrica em sementes de cebolinha (Allium fistolosum) e foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas, do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal, PB. Utilizou-se dois lotes de sementes de cebolinha que foram submetidos a diferentes períodos de embebição (1, 2, 3, 4, 5, 6, 12 e 24 horas), empregando-se para tanto, quatro repetições de 25 sementes em 25 ml de água deionizada nas temperaturas de 25º C e 30º C. Foram determinados os teores de água das sementes e; analisados a porcentagem de germinação; primeira contagem e índice de velocidade de germinação; porcentagem de emergência e índice de velocidade de emergência de plântulas; massa fresca e massa seca de parte aérea de plântulas. As médias obtidas foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados permitiram concluir que o teste de condutividade elétrica empregando tempo de embebição de 24 horas a 30º C constitui o método mais eficiente para avaliar a qualidade de sementes de cebolinha.
Palavras-chave: Allium fistolosum; teste de vigor; lixiviados.
TRABALHO: 03
TÍTULO: ASPECTOS RELACIONADOS À QUALIDADE DE SEMENTES DE COENTRO. AUTORES: Kilson Pinheiro Lopes1; Caciana Cavalcati Costa; Roberta Chaiene Almeida Barbosa. (1UAGRA/CCTA/UFCG), Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (kilson@ccta.ufcg.edu.br).
RESUMO: O coentro é uma hortaliça consumida em diversas regiões do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste. Em algumas regiões, cultivam-se materiais locais, de procedência desconhecida, sendo as sementes produzidas pelos próprios agricultores, que em geral apresentam baixa qualidade física, fisiológica e sanitária. No presente trabalho objetivou-se avaliar a pureza, germinação, vigor e qualidade sanitária de sementes de diferentes lotes comercializados na região do município de Pombal, PB. O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal, PB. Os tratamento foram constituídos por quatro tipos de sementes (diaquênios) de coentro da cultivar Verdão: semente comercial tratada; semente comercial não tratada; semente oriunda do sistema de cultivo convencional e do sistema de cultivo orgânico. As sementes foram avaliadas quanto as suas características físicas, fisiológicas e sanitárias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e os resultados comparados pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Semente comercial tratada e sementes oriundas do sistema de cultivo orgânico apresentam excelentes qualidades físicas, fisiológicas e sanitárias. Sementes de coentro encontradas no comércio de Pombal, PB, oriundas do sistema convencional de cultivo local, apresentarem baixa qualidade física, fisiológica e sanitária e, portanto não se enquadraram aos padrões exigidos para comercialização de sementes olerícolas.
Palavras-chave: Coriandrum sativum, viabilidade, sanidade.
TRABALHO: 04
TÍTULO: GERMINAÇÃO DE COUVE CHINESA E REPOLHO SOB INFLUÊNCIA DA SALINIDADE.
AUTORES: Maria das Graças Ribeiro Nascimento1; Kilson Pinheiro Lopes; Roberta Chaiene Almeida Barbosa e Caciana Cavalcanti Costa. (1UAGRA/CCTA/UFCG, Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (graca.agronomia@gmail.com).
RESUMO: A salinidade pode afetar o comportamento das plantas de forma diferente, em função do seu estágio de desenvolvimento. Assim o estresse salino é fator crítico para o estabelecimento de plantas cultivadas, pois provoca o retardamento e diminuição da emergência em solos salinizados de regiões áridas e semiáridas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de sementes de Brássicas em diferentes potenciais osmóticos. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 2 x 5, correspondente a duas espécies (couve chinesa e repolho) e cinco níveis de potencial osmótico da solução de embebição (0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa), com quatro repetições de 50 sementes. As sementes foram mantidas em câmara de germinação regulada à temperatura alternada de 20-30°C e fotoperíodo de 8 horas. Foram realizadas as seguintes avaliações: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, primeira contagem e massa fresca de plântulas. Os resultados demonstraram que potenciais osmóticos menores que -0,2 MPa comprometem a velocidade e a porcentagem de germinação de sementes de couve chinesa, apesar de não afetar a massa fresca das plântulas. Já as sementes de repolho, são menos tolerantes à presença de sais na solução de embebição, compromentendo a germinação e o vigor, quando submetidas a potenciais osmóticos mais negativos.
Palavras chaves: semente, estresse salino, qualidade fisiológica.
TRABALHO: 05
AUTORES: Jerffeson A. Cavalcante1; Kilson Pinheiro Lopes; Anielson dos Santos Souza; Francisco de Assis Freitas; Verlância Fabíola de S. Farias e Maria Climene B de M. Almeida. (1UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Vieira Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (jerffeson000@hotmail.com).
RESUMO: A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma oleaginosa de grande importância econômica e social. Destaca-se pelo óleo de propriedades protéicas, usado em grande escala pela indústria de biocombustíveis no Brasil e no mundo. Objetivou-se com este trabalho determinar a composição química das sementes de mamona oriundas de diferentes racemos de mamoneira, produzidas em diferentes sistemas de cultivo. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 3, correspondendo a duas cultivares (Nordestina e Energia), duas ordens de racemos (primário e secundário) e três sistemas de cultivo (monocultivo e consórcio com feijão caupi em duas e três fileiras), com quatro repetições. Nos testes de laboratório determinaram-se os teores de água, óleo, proteínas e cinzas, empregando-se metodologia do instituto Adolfo Lutz. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey à 5%. Não foram constatadas diferenças significativas nos teores de óleos, proteínas e cinzas das sementes oriundas dos racemos nos diferentes sistemas de cultivo. A cultivar Nordestina apresentou maior teor de óleo, proteínas e cinzas em suas sementes em relação à cultivar Energia.
Palavras-chave: Ricinus communis, lipídios, proteínas, cinzas.
TRABALHO: 06
TÍTULO:GERMINAÇÃO DE SEMENTES DO REPOLHO EM DIFERENTES POTENCIAIS OSMÓTICOS.
AUTORES: Maria das Graças Ribeiro Nascimento1; Kilson Pinheiro Lopes; Myrella Dantas de Almeida; Roberta Chaiene Almeida Barbosa e Caciana Cavalcanti Costa. (1UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (graca.agronomia@gmail.com).
RESUMO: A tolerância à salinidade durante a germinação é fator crítico para o estabelecimento de plantas cultivadas em solos salinos de regiões semiáridas. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influência da salinidade na germinação de sementes de repolho. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x5, correspondendo a duas espécies (repolho chato e repolho roxo) e cinco potenciais osmóticos da solução de embebição (0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa) obtidos com a adição de NaCl como soluto. As sementes foram semeadas sobre duas folhas de papel de filtro, umedecidas com as diferentes soluções osmóticas com o equivalente a 2,5 vezes o peso do papel, distribuído no interior de placas de petri e mantido em germinador regulado à temperatura alternada de 20-30°C e fotoperíodo de 8 horas, sendo avaliadas quanto à germinação, índice de velocidade de germinação, primeira contagem de germinação e massa fresca de plântulas. A germinação das sementes de repolho chato e repolho roxo apresentaram tendência de redução linear à medida que o potencial osmótico da solução de embebição tornou-se mais negativo, comportamento semelhante ao observado na massa fresca de plântulas. No que diz respeito ao vigor das sementes, caracterizado pela primeira contagem de germinação, houve uma redução, em torno de 20%, quando as sementes foram submetidas à germinação em solução salina, mantendo-se constante até o potencial osmótico mais negativo empregado (-0,8MPa), comportamento semelhante ao observado no índice de velocidade de germinação. Dentre as espécies estudadas, o repolho roxo foi mais influenciado pelos potenciais osmóticos mais negativos durante a germinação.
Palavras-chave: Brássicas, qualidade fisiológica, estresse salino.
TABELA: 07
AUTORES: Kilson Pinheiro Lopes; Eugênio S. Araújo Júnior; Emanuel Abrantes Dantas; Roberta Chaiene Almeida Barbosa. (1UAGRA/CCTA/UFCG, Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (kilson@ccta.ufcg.edu.br).
RESUMO: A embebição é uma das fases mais importantes durante o processo de germinação. Ao monitorar o conteúdo de água de sementes secas submetidas a embebição em água, tem-se observa um padrão trifásico de absorção de água e hidratação, o que em tese caracteriza as fases da germinação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o ganho de água pelas sementes de cebolinha (Allium fistulosum), visando identificar o teor de água necessário para que ocorra a protusão da raiz primária e obter subsídios para definição do teor de água a ser alcançado, pela mesma, ao final do condicionamento fisiológico. Foram empregadas quatro repetições de 6,0g de sementes, de dois lotes distintos, distribuídos entre duas camadas de três folhas de papel toalha. A quantidade de água utilizada no umedecimento foi correspondente a 2,5 vezes o peso do papel seco. O papel toalha, juntamente com as sementes foram mantidos no interior de caixas plásticas transparentes (11,0 x 11,0 x 3,5 cm) contendo 40 mL de água, para manutenção da atmosfera úmida, a quais foram mantidas em câmara regulada à 20°C. Foram realizadas pesagens das sementes, mantindas em embebição, em intervalos de 60 minutos, até que ocorresse a emissão da raiz primária em pelo menos cinco sementes com comprimento mínimo de 1mm. Ao final, determinou-se a taxa de embebição e o conteúdo de água final das sementes. O comportamento de ganho de água pelas sementes de cebolinha, de ambos os lotes, apresentou curva típica das fases de germinação. As sementes de cebolinha iniciaram emissão da radícula, germinação visível, caracterizando o início da transição da fase II para a fase III de germinação, quando alcançaram um teor de água em torno de 42 % b.u..
Palavras-chave: Allium fistulosum, fases da germinação, teor de umidade.
TRABALHO: 08
TÍTULO: EFEITO DA SALINIDADE NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE COUVE FLOR E COUVE BRÓCOLIS.
AUTORES: Maria das Graças R. Nascimento1; Kilson Pinheiro Lopes; Myrella Danta de Almeida; Roberta Chaiene Almeida Barbosa. (1UAGRA/CCTA/UFCG, Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (graça.agronomia@gmail.com).
RESUMO: A habilidade de uma semente germinar sob amplo limite de condições é definida como a manifestação de seu vigor, dependendo das condições encontradas, no local em que foi semeada. Um dos métodos mais usados para a determinação da tolerância aos sais é a porcentagem de geminação, assim como os testes de vigor, sob condições salinas, através do uso de soluções osmóticas. Objetivou-se avaliar o comportamento fisiológico da germinação de duas espécies de Brassicas submetidas a diferentes potenciais osmóticos, obtidos com o emprego do NaCl como soluto na solução de embebição. O trabalho foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal. Empregou-se o delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 x 5, correspondente a duas espécies (couve flor e couve brócolis) e cinco níveis de potenciais osmóticos da solução de embebição (0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa). As sementes foram semeadas sobre duas folhas de papel de filtro, umedecidas com as diferentes soluções com o equivalente a 2,5 vezes o peso do papel, distribuídas no interior de placas de petri e mantidas em germinador regulado à temperatura alternada de 20-30°C e fotoperíodo de 8 horas, sendo avaliados os seguintes parâmetros: germinação, índice de velocidade de germinação, primeira contagem de germinação e massa fresca de plântulas. A germinabilidade e o vigor das sementes de couve brócolis foi influenciada pela presença de NaCl na solução de embebição, seguindo tendência de decréscimo linear até o potencial osmótico mais negativo (-0,8 MPa). Já a germinabilidade e o vigor das sementes de couve flor não sofreram alterações quando submetidas a potenciais osmóticos de até -0.8 MPa da solução de embebição.
TRABALHO: 09
TÍTULO: EFEITO DO ESTRESSE SALINO NO VIGOR E NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE RÚCULA.
AUTORES: Maria das Graças R. Nascimento1; Kilson Pinheiro Lopes; Myrella Dantas de Almeida; Roberta Chaiene Almeida Barbosa e Caciana Cavalcanti Costa. (1UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (graca.agronomia@gmail.com).
RESUMO: A salinidade afeta a germinação dificultando a cinética de absorção da água, e facilita a entrada de íons em quantidade tóxica nas sementes. O crescimento de plântulas corresponde ao estágio mais sensível à salinidade e independe da tolerância da espécie aos sais. Objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade fisiológica de sementes de rúcula submetidas a diferentes níveis de potencial osmótico. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal, em delineamento inteiramente ao acaso, com fatorial de 2 x 5, utilizando dois substratos (sobre papel - SP e rolo de papel-RP) e cinco níveis de potencial osmótico (0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa), empregando-se NaCl como soluto. As sementes foram mantidas em germinador regulado à temperatura alternada de 20-30°C e fotoperíodo de 8 horas. Foram analisadas as seguintes características: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, primeira contagem de germinação e massa fresca de plântulas. Observou-se que em potenciais osmóticos mais negativos ocorre redução na primeira contagem, no índice de velocidade e na porcentagem de germinação das sementes. A semeadura sobre papel (SP) permitiu que as sementes de rúcula expressassem os melhores valores de qualidade fisiológica em todos os parâmetros avaliados.
TRABALHO: 10
TÍTULO: BIOMETRIA E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ORIUNDAS DE DIFERENTES RACEMOS E SISTEMAS DE CULTIVO.
AUTORES: Jerffeson A. Cavalcante1; Kilson Pinheiro Lopes; Anielson dos Santos Souza; Roberta Cheiene Almeida Barbosa e Joice E. Medeiros. (1UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Vieira Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (jerffeson000@hotmail.com).
RESUMO: A morfometria das sementes de mamoneira varia de cultivar para cultivar e entre seus próprios racemos. Dependendo da forma e tamanho pode influenciar na germinação e vigor da mesma. O objetivo deste trabalho foi avaliar a biometria de sementes da mamoneira oriundas de diferentes racemos, produzidas em diferentes sistemas de cultivo. As sementes foram provenientes do sítio Monte Alegre, município de Pombal, PB. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 3, correspondendo a duas cultivares (Nordestina e Energia), duas ordens de racemos (primário e secundário) e três sistemas de cultivo (monocultivo, consórcio com feijão caupi com duas e três fileiras), empregando-se oito repetições para avaliar as características biométricas e quatro para a qualidade fisiológica. Dentre aquelas características, foram determinados o peso de mil sementes, comprimento (mm), largura (mm) e espessura (mm) das sementes (oito repetições com 50 sementes), com auxílio de paquímetro digital. A qualidade fisiológica foi determinada pela porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação e índice de velocidade de germinação. Sementes da cultivar Nordestina oriundas do racemo secundário apresentaram os maiores valores de peso de mil sementes, comprimento, largura e espessura em relação a cultivar Energia. A germinabilidade não sofreu influência do sistema de cultivo, nem da ordem dos racemos que originaram as sementes, contudo, observa-se que a cultivar Nordestina foi superior à cultivar Energia, quanto ao vigor.
TRABALHO: 11
TÍTULO: OSMOCONDICIONAMENTO DE SEMENTES DE CEBOLINHA.
AUTORES; Eugênio Silva Araújo Júnior1; Kilson Pinheiro Lopes; Emanuel Abrantes Dantas; Roberta Cheiene Almeida Barbosa e Caciana Cavalcanti Costa. (1UAGRA/CCTA/UFCG. Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (eugeniojunior-silva@hotmail.com).
RESUMO: Na exploração da cultura da cebolinha (Allium fistulosum L.) pelos olericultures, no semiárido nordestino, são constantes os problemas de germinação devido às altas temperaturas. O osmocondicionamento consiste numa técnica que realiza uma hidratação controlada das sementes objetivando aumentar a velocidade e uniformidade da germinação e emergência das plântulas, especialmente em condições adversas. Neste sentido, o trabalho objetivou avaliar o efeito do condicionamento fisiológico de sementes de cebolinha sobre a germinação em condições de altas temperaturas. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 4 x 2, correspondendo a dois lotes de sementes (lote 1 e 2), quatro potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -0,9 MPa) e duas temperaturas de germinação (20°C e 30°C), com quatro repetições. Para obtenção dos diferentes potenciais osmóticos da solução de condicionamento fisiológico, empregou-se o polietileno glicol (PEG 6000). Para cada potencial da solução osmótica, as sementes foram colocadas entre duas camadas de três folhas de papel toalha, umedecidas com quantidade da solução o equivalente a 2,5 vezes o peso do papel, e mantidas em germinador, regulado a 20ºC, até atingirem os teores de água pré-definidos, após a marcha de absorção de água. Sementes osmocodicionadas foram então submetidas à germinação, sob duas folhas de papel de filtro, previamente umedecidas com água destilada o equivalente a 2,5 vezes o peso do papel, distribuídas no interior de placas de petri e mantidas em germinadores, regulados a temperaturas constantes de 20°C e 30°C, sendo avaliadas através dos seguintes parâmetros: teor de água, porcentagem de germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação, comprimento de raiz primária, condutividade elétrica, emergência de plântulas em casa de vegetação e índice de velocidade de emergência. A germinabilidade e o vigor das sementes osmocondionadas de cebolinha apresentaram leve tendência de decréscimo linear com o emprego do condicionamento em soluções com potenciais osmóticos mais negativos. O lote 2, em geral, apresentou os melhores valores de qualidade fisiológica, apresentando aumento da porcentagem de emergência quando as sementes foram osmocondicionadas em soluções de potencial osmótico mais negativos (-0,9 MPa).
TRABALHO: 12
TÍTULO: COMÉRCIO DE SEMENTES DE HORTALIÇAS NOS MUNICÍPIOS DE POMBAL E SOUSA - PB.
AUTORES: Débora Samara O. Silva1, Kilson Pinheiro Lopes; Caciana Cavalcanti Costa; Elisdiane F. Ferreira e Delzuite Teles Leite. (1UAGRA/CCTA/UFCG), Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (debora_samara2008@hotmail.com).
RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo realizar um levantamento de informações sobre o comércio de sementes de hortaliças nos Municípios de Pombal e Sousa, PB. A metodologia empregada na coleta dos dados foi do tipo censo, através da aplicação de um questionário estruturado. Foram abordadas questões relacionadas às empresas produtoras de sementes, embalagens, armazenamento e espécies comercializadas. Para os dados das hortaliças mais comercializadas foi feito um agrupamento de acordo com a sua freqüência nos estabelecimentos, sendo os grupos 1; 2; 3; 4; 5; 6 e 7, correspondente às espécies que são vendidas em 100; 85; 70; 55; 40; 25 e 10% dos locais de vendas, respectivamente. Constatou-se que, 78% dos comerciantes adquirem sementes de hortaliças de empresas e 22% de produtores. 33% dos comerciantes adquirem as sementes em embalagens em lata de alumínio, 33% em envelope aluminizado, 28% em saco plástico e 6% em envelope de papel. De acordo com o levantamento, 86% dos comerciantes relatam que existem especificações nas embalagens e seus pontos de vendas são registrados e fiscalizados, enquanto que, 14% destes, afirmam que não há especificações e seus estabelecimentos não são registrados e não há fiscalizações. Verificou-se que as sementes são armazenadas em temperatura ambiente em todos os pontos de venda e que 72% das perdas das sementes são por apodrecimento, 14% por danificação das embalagens. As espécies mais encontradas no comércio são: o coentro em 100% dos estabelecimentos (Grupo 1), seguida da abóbora- rasteira, alface, beterraba, cenoura, couve-brócolos, melancia, melão, pimentão, pimenta e tomate com 85% (Grupo 2). A maioria das sementes comercializadas são oriundas de empresas especializadas que utilizam embalagens impermeáveis, no entanto, o armazenamento pelos comerciantes é feito de forma inadequada resultando em perdas de qualidade das sementes.
TRABALHO: 13
TÍTULO: GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE COUVE FOLHA SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO.
AUTORES: Maria das Graças R. Nascimento1; Kilson Pinheiro Lopes; Myrella Dantas de Almeida; Roberta Chaiene Almeida Barbosa e Caciana Cavalcanti Costa. (1UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (graca.agronomia@gmail.com)
RESUMO: O alto teor de sais na solução de embebição, especialmente de cloreto de sódio (NaCl), pode inibir a germinação devido a diminuição do potencial osmótico, ocasionando prejuízos às demais fases do processo. A salinidade, tanto dos solos quanto das águas de irrigação, é uma das principais causas do decréscimo de rendimento das culturas principalmente em hortaliças. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes níveis de potencial osmótico e substratos na qualidade fisiológica de sementes de couve folha. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal. O delineamento empregado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, correspondente a dois substratos (sobre papel - SP e rolo de papel - RP) e cinco níveis de potencial osmótico (0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa) obtidos empregando-se o NaCl como soluto, com quatro repetições. As sementes da cultivar manteiga foram mantidas em germinador regulado à temperatura alternada de 20-30°C e fotoperíodo de 8 horas. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos seguintes parâmetros: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, primeira contagem de germinação e massa fresca de plântulas. Observou-se que a porcentagem de germinação das sementes de couve folha não foi alterada em função dos potenciais osmóticos empregados na solução de embebição, no entanto, o vigor, caracterizado pela primeira contagem, índice de velocidade de germinação e matéria fresca de plântulas, apresentou tendência de redução com a diminuição do potencial osmótico da solução, principalmente quando se empregou o substrato sobre papel.
Palavras-chave: Brássica, salinidade, qualidade fisiológica
TRABALHO: 14
TÍTULO: QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONEIRA DA CULTIVAR ENERGIA CONSORSIADA OU NÃO COM FEIJÃO CAUPÍ.
AUTORES: Jerffeson A. Cavalcante1; Kilson Pinheiro Lopes e Anielson dos Santos Souza. (1UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Vieira Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (jerffeson000@hotmail.com).
RESUMO: A mamoneira é uma planta de fisiologia complexa, de crescimento dicotômico, e por suportar altas temperaturas (heliófila), se adapta às condições climáticas do Nordeste, região esta que mais se beneficia com o cultivo da mamona (Ricinus communis L.). Objetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade fisiológica das sementes da mamoneira, oriundas de diferentes racemos e sistemas de cultivo. As sementes utilizadas no experimento foram colhidas no sítio Monte Alegre município de Pombal, PB, localizado a 160m de altitude, produzidas no ano agrícola de 2010. O trabalho foi realizado no Laboratório de Analise de Sementes e Mudas do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal, PB. Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, correspondendo a sementes oriundas de três sistemas de cultivo (monocultivo, consórcio com caupí em fileiras duplas e consórcio com caupí em fileiras triplas) e a três ordens de racemos (primário, secundário e terciário), com quatro repetições. As sementes foram avaliadas quanto à porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação e índice de velocidade de germinação. A semeadura foi realizada em folhas em papel germitest, umedecidas com água destilada com o equivalente a 2,5 vezes o peso do papel, confeccionados em rolos, e acondicionados em sacos plástico e mantidos em câmara de germinação regulada a 25°C e fotoperíodo de 8 horas. O sistema de cultivo empregado na produção de sementes de mamoneira não afetou a qualidade fisiológica, no entanto, foram observadas menores valores de germinação nas sementes oriundas de racemos secundários e terciários, em relação aos primários, quando produzidos em consórcio com caupí em fileiras triplas, e na primeira contagem de germinação das sementes oriundas de racemos primários quando produzidos em consórcio com caupí em fileira dupla.
Palavras-chave: Ricinus communis, racemo, germinação.
TRABALHO: 15
TÍTULO: PRÉ-CONDICIONAMENTO PARA TESTE DE TETRAZÓLIO EM SEMENTES DE MAMONA NA CULTIVAR NORDESTINA.
AUTORES: Roberta Chaiene Almeida Barbosa1; Joice E. Medeiros; Kilson Pinheiro Lopes; Maria das Graças R. Nascimento e José Wilson s. Barbosa. (UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Vieira Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (robertachaiene@ccta.ufcg.edu.br).
RESUMO: O teste de tetrazólio baseia-se na mudança e intensidade de coloração nas diferentes estruturas das sementes, é um método rápido e eficaz para avaliação da qualidade fisiológica. Este trabalho teve como objetivo avaliar o pré-condicionamento para o teste de tetrazólio em sementes de mamona (Ricinus communis L.). Foram utilizados dois lotes de sementes de mamona da cultivar Nordestina. As sementes foram postas para embeber em papel germitest, umedecido com quantidade de água equivalente a 2,5 vezes o peso do papel seco, e diretamente em água a 25°C, nos períodos de 3, 8, 13 e 18 horas. Após os períodos de embebição as sementes foram submetidas a três tipos de cortes: longitudinal mediano, no sentido do comprimento da semente, através do tegumento, endosperma e embrião (corte 1); remoção do tegumento, seguida de corte longitudinal mediano, no sentido do comprimento da semente, através do endosperma e embrião (corte 2) e remoção do tegumento, seguida de corte na região oposta à carúncula (corte 3). Na caracterização inicial dos lotes, não se observou diferenças estatísticas entre os mesmos, apesar de se constatar valores distintos na umidade de suas sementes. A embebição das sementes em papel durante 18 horas e subsequente remoção do tegumento, seguida de corte longitudinal mediano, no sentido do comprimento da semente, através do endosperma e embrião foi mais eficientes na determinação da viabilidade das sementes de mamona no teste de tetrazólio. A remoção do tegumento, seguida de corte na região oposta à carúncula, não favoreceu a coloração dos tecidos das sementes e consequentemente dificultou sua avaliação.
Palavras-chave: Ricinus communis; embebição; cortes; viabilidade.
TRABALHO: 16
TÍTULO: TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA PARA SEMENTES DE CEBOLINHA.
AUTOR: Roberta Cheiene Almeida Barbosa1; Maria das Graças R. Nascimento; Kilson Pinheiro Lopes; Joice E. de Medeiros. (UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (robertachaiene@ccta.ufcg.edu.br).
RESUMO: O teste de condutividade que estima o vigor de sementes é caracterizado pela rapidez, praticidade e facilidade de execução, sendo a avaliação feita por meio da quantidade de lixiviados liberados na solução de embebição das sementes, estando diretamente relacionados com à integridade das membranas celulares. O trabalho teve como objetivo estabelecer metodologia para o teste de condutividade elétrica em sementes de cebolinha (Allium fistolosum) e foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas, do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal, PB. Utilizou-se dois lotes de sementes de cebolinha que foram submetidos a diferentes períodos de embebição (1, 2, 3, 4, 5, 6, 12 e 24 horas), empregando-se para tanto, quatro repetições de 25 sementes em 25 ml de água deionizada nas temperaturas de 25º C e 30º C. Foram determinados os teores de água das sementes e; analisados a porcentagem de germinação; primeira contagem e índice de velocidade de germinação; porcentagem de emergência e índice de velocidade de emergência de plântulas; massa fresca e massa seca de parte aérea de plântulas. As médias obtidas foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados permitiram concluir que o teste de condutividade elétrica empregando tempo de embebição de 24 horas a 30º C constitui o método mais eficiente para avaliar a qualidade de sementes de cebolinha.
Palavras-chave: Allium fistolosum; teste de vigor; lixiviados.
TRABALHO: 17
TÍTULO: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE COENTRO.
AUTORES: Francisco de Assis Freitas1; Elieuda B. Pereira; Kilson Pinheiro Lopes; Roberta Chaiene Almeida Barbosa. (1UAGRA/CCTA/UFCG). Rua Jairo Vieira Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (robertachaiene@ccta.ufcg.edu.br).
RESUMO: A condutividade elétrica da solução de embebição de sementes é um procedimento recomendado para avaliar o vigor. Objetivou-se com este trabalho testar procedimentos para avaliação da qualidade de sementes de coentro à condutividade elétrica. Foram empregados quatro lotes distintos de sementes de coentro, e imersos em 25 mL de água deionizada por diferentes períodos de embebição e temperaturas. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 8 x 2, correspondendo aos quatro lotes de sementes (comercial tratada; comercial não tratada; oriunda do sistema de cultivo convencional e do sistema de cultivo orgânico), oito período de embebição (1, 2, 3, 4, 5, 6, 12 e 24 horas ) e duas temperaturas ( 25° e 30°C ), com quatro repetições. Após cada período de embebição, foram tomadas as leituras em condutivímetro de bancada e divididas pelo peso da amostra de sementes e expressas em µS cm-1 g-1. Os dados foram submetidos à analise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 1%. Avaliações iniciais das qualidades físicas e fisiológicas foram realizadas com o intuito de caracterizar a qualidade dos lotes. A análise inicial identificou o lote 3 (semente oriunda do sistema convencional de cultivo local) como sendo o de menor qualidade fisiológica, seguido pelo lote 2 (semente comercial não tratada ). A análise estatística dos dados mostrou efeito significativo apenas para a interação entre lotes e tempos de embebição. Observou-se que o tempo de embebição de pelo menos 4 horas à temperatura de 25°C ou 30°C é suficiente para avaliar o vigor das sementes de coentro utilizando a condutividade elétrica.
TRABALHO: 18
TÍTULO: SALINIDADE NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE GERGELIM.
AUTORES: Filipe Quirino C. Borges1; Kilson Pinheiro Lopes; Myrella Dantas de Almeida; José Wilson S. Barbosa e Roberta Chaiene Almeida Barbosa. (1UAGRA/CCTA/UFCG), Rua Jairo Feitosa, S/N, Bairro dos Pereiros, CEP 58840-000, Pombal, PB, (filipeq17@hotmail.com).
RESUMO: A necessidade de integração das economias da região semiárida aos mercados nacional e internacional torna imperativo o desenvolvimento de pesquisas visando à avaliação de espécies tolerantes à salinidade. Com este objetivo, estudou-se o efeito da salinidade na germinação de lotes de sementes de gergelim com diferentes níveis de vigor. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 4, correspondendo a quatro lotes de sementes (Lotes 1, 2, 3 e 4) e quatro potenciais osmóticos da solução de embebição (0,0; -0,2; -0,4 e -0,6 MPa), empregando-se NaCl como soluto, com quatro repetições. Com o intuito de imprimir diferentes níveis de vigor, e desta forma caracterizá-las em lotes distintos, sementes de gergelim da cv. BRS Seda, produzidas nas várzeas de Sousa, PB, no ano agrícola de 2010, foram separadas em quatro lotes e submetidas ao envelhecimento acelerado em câmara regulada a 45°C e 92% de U.R., durante zero, 12, 24 e 48 horas, correspondendo aos lotes 1, 2, 3 e 4, respectivamente. As sementes dos diferentes lotes foram semeadas sob duas folhas de papel “mata-borrão” umedecidas, o equivalente a 2,5 vezes o peso do papel, com soluções salinas nos diferentes potenciais osmóticos, dispostas no interior de caixas plásticas transparente tipo “gerbox” e mantidas em câmara de germinação do tipo B.O.D. regulada à temperatura alternada de 20-30°C e fotoperíodo de 8 horas. Foram avaliadas características que expressassem a qualidade fisiológica das sementes frente aos tratamentos. Os resultados indicaram que a qualidade fisiológica das sementes de gergelim foi influenciada negativamente pela presença de sais de NaCl na solução de embebição com potenciais osmóticos mais negativos. Sementes dos lotes 3 e 4, que após o envelhecimento acelerado apresentavam umidade superior a 18% b.u., tiveram sua qualidade fisiológica mais fortemente influenciada pela presença de sais na solução de embebição. O emprego de soluções salinas com potenciais osmóticos mais negativos resultou numa baixa velocidade de germinação das sementes e num desenvolvimento de plântulas com menor parte aérea e conseqüentemente menor massa fresca e seca, demonstrando a intolerância do gergelim à presença de sais na solução de irrigação.
3 comentários:
Deixamos aqui registrado nossos parabéns a todos pelo excelente número de publicações, bem como o elevado nível destas, vejo que possuímos pessoas capacitadas e que se dedicam para cada vez mais efetivar suas contribuições ao meio cientifico, elevando assim não somente seu próprio nível, mais também engrandecendo o nome da instituição a qual pertencemos. Também deixamos nossos parabéns às pessoas que não possuem seus nomes registrados nas publicações apresentadas, mais que colaboraram de forma decisiva para com o meio cientifico, mesmo não possuindo seus nomes registrados, mesmo colaborando com o currículo de terceiros, mesmo não tendo conhecimento de doações de seus materiais, esses produzidos com bastante esforço e dedicação. Como é motivador saber que cooperamos para publicação de três desses resumos mesmo através de desconhecida doação de materiais, fico grato também em saber que as sementes de mamona por nós produzidas já renderam frutos e já sabendo que irão render muito mais. O trabalho com nossas sementes não pode parar, estamos com dois experimentos em campo e dois conclusos, sendo que um deles como podemos ver já está contribuindo para o currículo de varias pessoas, mesmo algumas desconhecidas pela equipe que produziu as sementes. Desta forma, concluímos nossas congratulações enaltecendo a equipe que não teve nenhum nome registrado mais que preparou o solo, semeou, adubou, irrigou, realizou todos os tratos culturais, colheu, beneficiou e não doou nenhum material a ninguém.
Guilherme de Freitas Furtado
Bolsista Pibic - CONSORCIO DE MANONA COM GERGELIM E FEIJÃO-CAUPI NO SEMIÁRIDO PARAIBANO.
Jônatas Raulino Marques de Sousa
Bolsista Probex - CAPACITAÇÃO EM PRODUÇÃO DE LAVOURAS ANUAIS: MAMONA
José Raimundo de Sousa Junior
Bolsista CNPq Produtividade - ADAPTAÇÃO E MANEJO DE CULTIVARES DE MAMONA NO SERTÃO PARAIBANO COM VISTAS À PRODUÇÃO DE BIODIESEL
Rodolfo Rodrigo de Almeida Lacerda
Bolsista Pibic - COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE MAMONA NA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO, COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE MAMONA EM CULTIVO ISOLADO E CONSORCIADO NA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO
Orientador: Professor Anielson
Não sei se estou fazendo a interpretação correta do comentário anteriormente postado. Mas gostaria de fazer algumas considerações:
Primeiro gostaria de PARABENIZAR à equipe que, sob a orientação do professor Dr. Anielson dos Santos Souza, desenvolveu os projetos acima citados. É de fato muito enaltecedor os projetos conduzidos pelos senhores e digno de louvor levando em consideração a grande importância que os mesmos têm para a nossa região.
Segundo, gostaria de esclarecer, que o material (sementes) foi CEDIDO pelo Professor Dr. Anielson, coordenador dos projetos citados e desenvolvidos por sua equipe de bolsistas, que vendo a possibilidade de aproveitar o referido material para contribuir ainda mais com o desenvolvimento científico de nosso centro, sugeriu que realizássemos no Laboratório de Análise de Sementes e Mudas - LABASEM do CCTA, trabalhos juntamente com nossos estagiários. Ficamos um tanto quanto surpresos com a indagação de que não era do conhecimento dos senhores, uma vez que foi um dos membros quem levou as sementes até o LABASEM.
Os nomes constantes nos resumos, referidos pelos senhores, corresponde ao daquelas pessoas que CONTRIBUÍRAM DE FORMA DIRETA NA AVALIAÇÃO do material (sementes) referenciado. A condição de ser oriundo dos experimentos conduzidos pela equipe coordenada pelo Prof. Anielson, não necessariamente implica em citá-los como autores nestas avaliações. E seria, se a realização da análise do material em questão FOSSE REALIZADA PELOS SENHORES. O laboratório está aberto ao uso por todos aqueles que fazem o CCTA e para nós que fazemos o LABASEM, será sempre um PRAZER RECEBER COLABORADORES para a realização das análises que atestam a qualidade do material que chega até nosso laboratório.
Quero também deixar claro, que NÃO É DO NOSSO FEITIO, usar qualquer material que seja, sem a devida autorização daquele a quem o mesmo pertença. Posso lhes garantir que ao longo dos anos que venho atuando na academia, seja através do ensino, a pesquisa ou extensão, tenho atuado de forma ética e jamais procederia de forma leviana ou agindo de má fé.
Se as sementes tinham outra finalidade, não era do nosso conhecimento e creio que o professor só nos repassou as mesmas acreditando que delas poderiam resultar outras contribuições científicas, como os senhores puderam constatar. Informo ainda, que outro lote de sementes encontra-se atualmente em análise no LABASEM e de antemão, estaremos PARALIZANDO as mesmas, até que tudo esteja melhor esclarecido.
Para concluir, consultei o Prof. Doutor Anielson e deixei-o a par sobre a situação, solicitando-o que realizasse um reunião com os senhores para esclarecer melhor os fatos e evitar comentários que deixam dúvida sobre a honestidade daqueles que fazem o LABASEM.
Consternados com a situação explicitada, agradecemos a compreensão e nos colocamos a disposição para maiores esclarecimentos.
Atenciosamente,
Prof. Dr. Kilson Pinheiro Lopes
Saudações a todos!
Frente aos últimos acontecimentos venho a público esclarecer de forma definitiva que o material (sementes de mamona e feijão-caupi) utilizado pelo Professor Dr. Kilson Pinheiro Lopes e pela equipe do LABSEM, para análise e confecção de quatro resumos publicados no XVII Congresso Brasileiro de Sementes, foi cedido por mim, e acrescento que eu mesmo procurei o Prof. Kilson, e levei as sementes na presença do bolsista do projeto (Rodolfo Rodrigo) ao LABSEM. Durante a realização das análises e dos resumos fui consultado pelo Prof. Kilson e por membros de sua equipe, de modo que sempre tive conhecimento do que estava acontecendo, tive inclusive o meu nome registrado como um dos autores em todos os resumos. Se houve algum erro que gerou insatisfação por parte de membros de minha equipe, foi meu, ao entender que o trabalho da equipe se encerrava com a obtenção dos dados dos componentes de produção da mamoneira, os quais estão preservados para publicação. E também por não informar ao aluno Rodolfo Rodrigo, sobre o andamento das atividades no LABSEM. Conheço o Prof. Kilson a mais de dez anos e sei de sua honestidade e competência, atualmente ele é referência estadual na área de produção e tecnologia de sementes, tem um nome a zelar e jamais agiria de forma não idônea. Creio que o momento é de entendimento, e tomarei providências para que novos equívocos não voltem a acontecer.
Atenciosamente,
Professor Dr. Anielson dos Santos Souza
UAGRA/CCTA/UFCG
Postar um comentário