segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PESQUISA MOSTRA NOVAS POSSIBILIDADES DE CONSERVAÇÃO DE SEMENTES

Por ÉBER VAZ DA COSTA
(Graduando em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte)
Matéria realizada para a disciplina de Jornalismo Científico

Preservar espécies do semi-árido nordestino brasileiro que sejam fonte de matéria-prima e aumentar o nível de produtividade, gerando emprego e renda para pequenos e médios agricultores. Esse é um dos objetivos do professor da Universidade Federal de Campina Grande, Kilson Pinheiro Lopes, em sua tese de doutorado sobre a técnica da criopreservação de sementes, que permite manter o germoplasma durante vários anos.

Programas de melhoramento desenvolvidos por pesquisadores da região que buscam otimizar o cultivo apresentam alternativas que garantem a produção em condições ambientais diferenciadas na região onde duas espécies têm se mostrado de vital importância, não só na agricultura local mas também para o País. O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) e a mamoneira (Ricinus communis L.) apresentam-se adaptadas às condições adversas daquela região e garantem a geração de renda para as comunidades menos favorecidas, tornando-se os principais alvos de estudos.

A cultura do algodão é uma das principais atividades da região, responsável por ofertar matéria-prima para a indústria têxtil e oleaginosa. E o aumento da possibilidade de uso do óleo de mamona na produção de biodiesel tem chamado a atenção de pesquisadores brasileiros, que já buscam formas de ampliar as áreas de plantio e melhorar a produtividade da espécie mediante inovações técnicas e tecnológicas de exploração, em especial na Região Nordeste.

Estas espécies apresentam sementes muito susceptíveis a danos fisiológicos devido à instabilidade química dos lipídios, que se deterioram mais rapidamente durante o armazenamento convencional. O aparecimento do fenômeno da erosão genética se mostra irreversível e exige ações para prevenir ou minimizar as suas causas.

 “A biotecnologia moderna apresenta novas possibilidades para a conservação de recursos genéticos de espécies vegetais, usando-se técnicas de conservação in vitro, sob crescimento lento, ou crioconservação, que vêm tornando-se imprescindíveis para a conservação ex situ. Apesar do êxito em diversos estudos com a conservação no Brasil, muito ainda há por ser feito”, destaca Kilson, que lembra ainda que órgãos como CNPq, Capes, BNB, Petrobrás têm incentivado diversas instituições de pesquisa.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PARABÉNS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS


O feriado dessa quarta-feira (12) de outubro, tão conhecido pro ser o dia consagrado à Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida e dia da criança, é um marco para todos os profissionais da Agronomia, pois o dia do Agrônomo é também comemorado nesta data por causa da primeira regulamentação da profissão, que aconteceu em 12 de outubro de 1933. Data para reconhecer o trabalho destes profissionais que tanto colaboram para o desenvolvimento de nosso país, e para a qualidade de vida da população.
Apesar de ser Agronomia o conjunto das ciências e dos princípios que regem a prática da agricultura, o profissional de Agronomia, cujo título é de engenheiro agrônomo, tem uma profissão com amplas possibilidades não só na área de Agricultura, no setor rural, como também no urbano.
O Agrônomo é o profissional que estuda, planeja e supervisiona a aplicação de princípios e processos básicos da produção agrícola, combinando conhecimentos de biologia, química e física aos estudos específicos sobre o solo, clima, culturas e rebanhos, envolvendo um campo bem diversificado. O constante crescimento do agronegócio na economia brasileira, responsável pelo aumento das exportações e dos empregos no Brasil, tem valorizado e muito o trabalho do agrônomo. O mercado encontra-se em alta, graças a esse avanço do agronegócio brasileiro no cenário internacional. Devido a isso, atividades ligadas às ciências agrárias se multiplicaram, como a medicina veterinária, a engenharia ambiental a florestal e a zootecnia. Desta forma, áreas como a pesquisa de transgênicos e a biotecnologia oferecem muitas oportunidades, tal qual para os zootecnistas, que atuam no campo de melhoramento genético e na pesquisa de novas rações para animais, tendo em vista uma melhor produtividade das espécies.
Para exercer essa profissão, é necessário ter um bom trato com os números, ser curioso, gostar de atividades ao ar livre e de tecnologia e, além disso, ter disposição para enfrentar o trabalho inclusive no mau tempo, pois o agrônomo pode atuar em fazendas e cooperativas do setor agrícola e de produtos animais e, mesmo atuando em empresas; indústrias; instituições de ensino, pesquisa e/ou financeiras que tenham negócios ligados à atividade rural, o trabalho vai exigir dele o contato diretamente ligado ao campo.
Este profissional:
• Estuda, pesquisa e aperfeiçoa a evolução genética das espécies vegetais, e pesquisa as enfermidades e as plantas em geral.
• Faz investigações sobre cultivos agrícolas e pastagens, e elabora novos métodos de produção ou aperfeiçoa os já existentes.
• Orienta a técnica agrícola: semeadura, plantio, adubação, melhoramento e aumento das espécies vegetais, colheita, armazenamento, combate às pragas, rendimento de produtos, reflorestamento, processos de irrigação e drenagem, regulagem das águas por meio de diques, barragens e canais.
• Orienta e estuda a qualidade e o tratamento do solo.
• Planeja a execução de construções rurais (edifícios agrícolas) e instalações de indústrias rurais.
• Estuda métodos de prevenção de doenças das plantas.
• Observa a adaptação dos cultivos às diferentes terras e climas.
• Colabora com outros técnicos na construção de estradas e vias rurais.
Além de todas essas funções, o agrônomo precisa se adaptar às novas tecnologias, ter preocupação ecológica e responsabilidade social. Ele pode trabalhar em várias áreas, como em propriedades rurais (sítios, chácaras e fazendas), laboratórios e institutos de experimentação, indústrias (de fertilizantes, de ferro, couro, bebidas, alimentícias, farmacêuticas, extrativas), bancos e instituições de financiamento e investimento, Serviço Público, instituições científicas, de pesquisa, de consultoria, e curso superior (com pós-graduação).
O curso de Agronomia dura cinco anos. O currículo dá ênfase a disciplinas como biologia, matemática, química, física, genética, sociologia, economia. O estágio é obrigatório. Os ganhos de um engenheiro agrônomo, de acordo com o piso sugerido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) do Rio de Janeiro são de dez salários mínimos. Mas quem tem cinco anos de experiência nesta carreira ganha, em média, de 15 a 17 salários mínimos.
Na edição dominical de o Globo Rural de 09/10 foi noticiado que a safra de grãos 2011/12 deve ser de aproximadamente 163 milhões de toneladas, isso pra muita gente pode ser apenas um numero, porem ele é a maior prova da contribuição dos profissionais de agronomia ao agronegócio.
Em 1998 quando terminei o ensino médio, o Brasil sonhava em colher 90 milhões de toneladas de grãos, e a área daquela época até agora permanece com poucos incrementos, apenas investindo em melhoramento genético e nutrição de plantas o Brasil deu um salto em tecnologia e produção.
Basta ver que a região de cerrados, antes inexplorada agora brota soja e riqueza no Brasil central, contribuindo assim com produção de alimentos e com a balança comercial, atraindo dólares para a nossa economia, melhorando a renda e a distribuição de empregos, tudo isso só foi possível graças ao conhecimento adquirido pelos nossos agrônomos em calagem, adubação e melhoramento genético.
Parabéns EGENHEIROS AGRONOMOS cada vez mais ajudando o Brasil a alimentar o mundo.

NOVO PRAZO PARA ENVIO DE TRABALHO AO II CBPPM